segunda-feira, 24 de julho de 2017

Declaração de Salamanca - Síntese


A tendência da política social passada duas décadas, tem constituído em promover a integração, a participação e o combate a exclusão. Inclusão e a participação são essenciais à dignidade e o desfrute dos direitos humanos.

Crianças e jovens com necessidades educativas especiais é atingir mais plenamente nas escolas inclusivas que além de todas as crianças do respectiva. O processo educativo é o maior integrador social.

O sucesso das escolas, inclusivas e o ambiente próprio igualdade de esforço concreto, não só dos professores e do pessoal escolar. Da convicção, empenhamento e boa vontade de indivíduos que constituem a sociedade. Currículo adequado, de uma boa organização escolar.

A psicologia inclusiva é a melhor forma de promover a solidariedade entre os outros alunos com necessidades educativas especiais e seus colegas. A situação relativa dos alunos com necessidades especiais, varia normalmente de País à País.

O recurso valioso para o desenvolvimento das escolas inclusivas é a identificação das com crianças com deficiências. Escolas regulares a responder as necessidades individuais dos seus alunos. A contribuição consiste na adequação dos conteúdos curriculares e dos métodos de ensino as necessidades individuais dos alunos. Formação de professores sobre necessidade educativa especial.

O planejamento educativo elaborado pelos governos deveria concluir-se na educação para todas as pessoas, todas as regiões do pais em todas as condições econômicas, através das escolas públicas e privadas.

A educação básica através dos programas de educação de adultos para alfabetizar e ensinar. As mulheres e os homens devem ter uma influencia semelhante na elaboração dos programas educativos. Enquadramento da ação para o planejamento no campo das necessidades educativas especiais. Ação locais, inspirados pela vontade política e popular de atingir a educação para todos.

A.   POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO

Divulgação e estrutura que possa integrar aqueles com necessidades especiais, focando a educação para todos.
Medidas legislativas que abrangem e propiciam a igualdade entre ecrianças, jovens e adultos na educação desde primária até terciária.
Resoluções extras em todos os campos sociais que promovam apoio e eficácia à legislação educacional.
Possibilitar com que a criança com deficiência deveria frequentar a escola próxima à sua casa, como é realizado com crianças que não possui qualquer deficiência.
Integrar as crianças com deficiência no plano nacional de Educação para Todos.
Assegurar atenção especial às crianças e jovens com deficiência, porém preparando para as práticas de autonomia.
Levar em consideração quais necessidades especiais individuais de cada um, garantindo suas particularidades.
Preparar a reabilitação comunitária desenvolvendo ações em serviços apropriados na educação, saúde, bem-estar e vocacional.
Políticas deveriam organizar movimentos para inclusão desde as estruturas necessárias até o meio social.
Organização e acompanhamento entre os responsáveis da área educacional e da saúde.
Autoridades nacionais e internacionais poderiam trabalhar de forma complementar.

B.   FATORES RELATIVOS À ESCOLA

O esforço e investimento financeiro, tanto para alunos em áreas urbanas e rurais devem ser articulados adequadamente para que a inclusão seja eficaz.
Flexibilidade curricular para atender as crianças com necessidades especiais, ou não, que necessitam de inclusão.
Elaboração curricular para interesses diferentes.
Adicionar apoio as crianças que necessitam de assistência extra, não retirando do currículo contexto que as prejudiquem.
O conteúdo da educação transmitido às crianças devem apresentar possibilidades de conhecimentos que as motivem para pratica-las.
As avaliações devem ser ferramentas de diagnósticos e apoio para novos desenvolvimentos, auxiliando sempre para superar dificuldades encontradas.
Disponibilizar apoio externo quando necessário, para desenvolver a aprendizagem.
Apoio tecnológico que apoie a escola, na comunicação, assegurando manutenção dessas ferramentas.
Reconhecer a responsabilidade e importância do desenvolvimento sustentável, cultural de natureza educacional e suas relações ao Acordo de Florença, expandindo à nível Nacional.
  
C – RECRUTAMENTO E TREINO DE PESSOAL DOCENTE

40 – Preparação adequada: educadores. Importante também recrutamento de professores com deficiência.
41 – Cursos de iniciação: para todos os estudantes, nível primário ou secundário. Competências exigidas, ensino de  qualidade com necessidades especiais de avaliação, adaptação curricular, uso de tecnologia, ensino individualizado. Preparação dos professores para exercerem a sua autonomia e aplicação dos conhecimentos na adaptação curricular e no ensino, colaborando com alunos especialistas e com os pais.
42 – Competências necessárias: Devem ser tidas na avalição dos estudos e na certificação dos professores.
43 – Documentação escrita e seminários para as autoridades locais, inspetores, diretores e professores orientadores, para desenvolverem sua capacidade de liderança.
44 – Formação em serviço: considerando as diversas e difíceis condições em que trabalham. Deverá realizar-se sempre que possível, através da interação, formação a distancia.
45 – Formação especializada em educação de alunos com necessidades especiais deve ser integrada no ensino regular.
46 – Repensar a formação de professores especializados para trabalhar e diferentes situações. Formação inicial abarcando todos os tipos de deficiência antes de englobar uma formação especializada numa ou mais áreas de deficiência especifica.
47 – Universidade: Papel consultivo no desenvolvimento da educação, investigação, avaliação, formação de formadores, programas de formação e produção de materiais. Cooperação entre universidades e instituição de ensino superior.
48 – Problema: Falta de modelos, alunos com necessidades especiais precisam interagir com adultos com deficiências que tiveram sucesso. Exemplos de lideranças e capacidades de decisão.

D – SERVIÇOS EXTERNOS DE APOIO

49 – Serviços de apoio: política da educação inclusiva. Garantindo que serviços externos estejam disponíveis para as crianças com necessidades especiais.
50 – Instituição e pessoal de apoio devem colaborar cm escolas regulares, servindo como centro de recursos, facilitando o acesso a equipamentos e materiais.
51 – Colaboração externa: agências, departamentos e instituições, professores consultores, psicólogos educacionais, terapeutas de fala e ocupacionais a nível local. Participação comunitária em grupos de escolas, incluindo também serviços não educativos, pois podem ter benefícios na contabilidade de todos os recursos existentes.

E – ÁREAS PRIORITÁRIAS

A integração das crianças e dos jovens com necessidades educativas especiais, a educação precoce para as crianças.
A educação precoce – incapacidades: reconhecer o princípio da inclusão e desenvolver de forma global
A educação de raparigas (meninas): a educação para as meninas com deficiência requer um esforço redobrado.
Preparação para a vida adulta – ativos economicamente: oferecer-lhes uma formação, em situações reais fora da escola.
Treino vocacional: para assim serem independentes, tendo a participação de organização competente.
Educação de adultos e educação permanente – programação e desenvolvimento: satisfazer as necessidades dos diferentes grupos de adultos com deficiência.

F – PERPECTIVAS COMUNITÁRIAS

Igualdade de oportunidades educativas das crianças com necessidades educativas especiais: progressos.
Colaboração dos pais – Compartilhada: pais e profissionais como parceiros uma tarefa especial e de suma importância.
Parceiros privilegiados: acolhe o tipo de educação
Colaboração cooperativa: orientar e apoiar o progresso escolar do seu filho, participar em casa e na escola.
Ouvir as organizações de pessoas com deficiência.
Participação da comunidade
Descentralização: participação da comunidade
Mobilização e orientação: participação de administração civil, autoridades educacionais, autoridades de saúde e de desenvolvimento, elementos responsáveis na comunidade e organização de voluntários.
Papel de organização de voluntários – organizações: avaliação de resultados e promoção da mudança.
Sensibilização do público – comunicação social: informar sobre novas técnicas educativas, dando exemplos de boas práticas e bons resultados.
  
G – RECURSOS NECESSÁRIOS
Escolas inclusivas, educação para todos.
Compromisso político, para se ter recursos adicionais e para orientar os já existentes.
O suporte e encorajamento dos governos são essências para conseguirem soluções eficazes e realistas.
Distribuição de recursos pelas escolas, para uma educação apropriada para todas as crianças, levando em consideração sua situação e suas exigências.
Talvez seja mais eficaz começar apoias as escolas que queiram promover a educação inclusiva, o apoio prestado e os meios disponibilizados, devem estar em relação com a natureza do pedido.
Recursos – formação dos professores de ensino que atendem alunos com necessidades especiais.
Ajuda técnica – educação integrada, ao desenvolvimento dos serviços de apoio a nível central e intermediário.
A combinação das perspectivas educativas e sociais em prol da educação das crianças com necessidades exige uma gestão eficaz de recursos.
A cooperação internacional entre organizações governamentais e não governamentais podendo ser representada em um papel muito importante no apoio e na promoção das escolas. As agencias governamentais e não governamentais podem juntar esforços. Muito importante tarefa da cooperação internacional em projetos – piloto que tem novas perspectivas e capacidades de realização.
Organização de parcerias regionais ou entre países com perspectivas semelhantes sobre a educação de alunos com necessidades especiais.
Sobre o progresso da inclusão na educação e no emprego deverá fazer uma parte em base de dados sobre a educação, estabelecendo pontos de referencias, de modo a facilitar este intercambio de informação.
Grande porcentagem dos casos de deficiência é o resultado da falta de informação, níveis baixos de saúde e pobreza. Tal medida irá, por sua vez, limitar a incidência e prevalência dessas deficiências.
A cooperação internacional deve apoiar seminários avanços para gestores da educação, tendo como objetivo a realização de estudos comparativos, bem como a publicação de documentos de referencia e a produção de materiais pedagógicos. Assim devendo colaborar no desenvolvimento de associações regionais e internacionais de profissionais empenhador na melhoria da educação das crianças e jovens com necessidades especiais.

As reuniões regionais e internacionais que tratam de temas pedagógicos devem garantir que as necessidades educativas especiais sejam encaradas como parte do debate e não consideradas como parte do debate e não consideradas como o problema à parte. A cooperação internacional e agências financiadas no apoio e no desenvolvimento de iniciativas para a educação, onde todos devem assegurar que a educação das crianças e jovens com necessidades especiais.

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Edna Alves da Silva
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Donald no País da Matemágica - E a percepção espacial



A percepção espacial também é conhecida por senso espacial. 


ensino da Matemática as escolas começa geralmente pela contagem e números, isto é, pela Aritmética. No entanto, seria mais natural se começasse pela Geometria, pois as crianças percebem primeiramente formas, cores, sons, e não quantidades. Sabemos que as primeiras noções infantis, tais como, perto/longe, dentro/fora, aberto/fechado, aqui/lá, para cá/para lá, junto/separado, parte/todo, são adquiridas com um forte auxílio da percepção espacial. Por isso, esta deveria receber especial atenção da escola.

A importância que a percepção espacial assume no desenvolvimento infantil torna-se maior ainda se considerarmos que a criança se utiliza dessa percepção para ler, escrever, desenhar, andar, jogar (com objetos ou com o próprio corpo, sobre tabuleiros ou em quadras), pintar ou escutar música. Portanto, a percepção espacial da criança não serve apenas para auxiliá-la na exploração das formas geométricas, embora quanto maior ela for mais fácil será a aprendizagem da geometria.

O vídeo apresentado (Pato Donald no País da Matemágica) leva crianças e adultos à reflexão sobre a importância e a insubstituível prática da matemática em toda relação humana, valorizando a aprendizagem da contagem desde a primeira infância. O curta-metragem é uma viagem em um mundo de fantasia onde as árvores têm raízes quadradas. Disney usa a animação para explicar o pentagrama que contém a regra de ouro e, baseado nele, explica a relação de proporção do retângulo de ouro, que representava para os gregos a lei da beleza matemática.

As habilidades que podem favorecer o desenvolvimento da percepção espacial para as crianças aplica-se na discriminação visual, memória visual, (de) composição de campo, conservação de forma e de tamanho, coordenação visual-motora e equivalência por movimento.

Quando propiciamos atividades lúdicas, as crianças constroem através de brincadeiras, estruturas de aprendizagem. A mesma metodologia oportuniza a compreensão da matemática quando existe a experiência de contagem, em diferentes contextos e de variadas formas.


O ensino das crianças pequenas está relacionado às suas necessidades, fator essencial para não desviá-la de sua vivência imediata, espontânea e imaginativa. Portanto, o que aprende está relacionado ao interesse que é despertado nas atividades realizadas em sala de aula. Despertar o interesse, com proposição de atividades participativas, estimula sua atenção, criatividade e imaginação. Consequentemente, o ensino se transforma em um mundo mágico, com o qual a criança relaciona-se ativamente

Referencias

LORENZATO, S. Educação Infantil e percepção matemática. Campinas, SP: Autores Associados, 3.ed., 2011. (Coleção Formação de Professores).

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Edna Alves da Silva
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Qual importância da didática e da prática do professor para a atividade docente?

A História da Educação vem mostrando, nos últimos anos, como os professores e a função docente foram se constituindo como uma profissão, desde o século XIX. Naquele tempo, havia vários modelos de escola e, portanto, havia diferentes tipos de professores.

A profissão docente mobiliza e requer, na sua formação e na sua efetivação cotidiana, um conjunto bastante vasto de saberes, que ele classifica em quatro tipos: saberes profissionais ou pedagógicos, saberes disciplinares, saberes curriculares e saberes experimentais.

Os professores tendem a se apegar aos saberes provenientes da sua experiência, na medida em que são os únicos que eles podem controlar. Esse conjunto de saberes experimentais é que vai constituir a cultura docente num determinado momento e ser usado como parâmetro para professores poderem avaliar a sua formação, as reformas pedagógicas propostas e os próprios modelos a respeito do que é ser um bom profissional do ensino.

A autora do texto procura abordar conceitos de concepções de ensino e de aprendizagem destacando as decisões didáticas realizadas, no momento prático das aulas, na observação do aluno ou quando planeja seu curso.

Considera-se relevante à didática, enquanto instrumento, para o processo de ensino e aprendizagem. Pois a prática pedagógica efetivamente produz frutos quando o ensino é encarado como uma ação sistemática, que tem um foco traçado, métodos escolhidos e recursos adequados a serem utilizados.

É fato que uma das funções do professor é a organização e o planejamento do ensino, recorrendo constantemente à escolha de uma didática apropriada e eficiente, adequada à realidade da turma e aos conteúdos escolares, respaldando-se, simultaneamente, nas finalidades que pretende alcançar.

Quando o profissional de educação reconhece a importância da didática, está admitindo que teoria e prática são indissociáveis no processo de ensino e aprendizagem, já que, como ramo específico da pedagogia, investiga os fundamentos, as condições e os processos próprios para a construção do conhecimento. É necessário uma ação reflexiva no processo de ensino e aprendizagem, sendo indispensável a estimulação no aluno a necessidade de aprender. O professor deve aprofundar-se no contexto que cada aluno esta inserido, para utilizar recursos didáticos criativos e interessantes. O professor deve ser organizado e ao mesmo tempo flexível para atender as diversas expectativas e realidades que a sociedade impõe.

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"ENTRE RIOS" - a urbanização de São Paulo - Como utilizar esse vídeo nos Anos Iniciais





“Entre Rios – A Urbanização de São
Paulo”
Documentário sobre a urbanização de São
Paulo, com o enfoque geográfico- histórico, permeando questões sobre o meio
ambiente e política.

Para os alunos do Ensino Fundamental I (anos inicias – de 1º ao 3º anos) podemos levantar os conceitos de lugar, paisagem e a importância dos rios e seus contextos históricos para a sociedade.

O tema desperta interesse para o ouvinte/telespectador, por tratar-se de um assunto do cotidiano que engloba a sociedade. A abordagem assemelha-se as aulas de Geografia quando é discutida a paisagem, e de História quando a pesquisa aprofunda-se em uma investigação qualitativa de seus valores, crenças, hábitos, atitudes, desenvolvendo uma interdisciplinaridade quando é percebida a modificação da paisagem e sua complexidade histórica e social.

A partir desse vídeo podemos estimular o aluno a desenvolver algumas capacidades cognitivas: observar, descrever, comparar, relacionar e concluir.

Podemos trabalhar com os alunos uma geografia crítica, discutindo a paisagem associada
ao espaço vivido pela sociedade. 
O professor de séries iniciais geralmente apoia-se a livros didáticos que muitas vezes descartam a inovação conceitual de Geografia, permeado por indefinição e confusão.

A Geografia leva o aluno a compreender de forma mais ampla a realidade, por esse motivo deve ser inserida desde o ensino fundamental, para que adquiram conhecimentos, e possa em um futuro próximo interferir no espaço geográfico de maneira mais consciente e propositiva.

Quando se fala de paisagem, somos levados a lembranças de nossa infância, e por muitas
vezes quando solicitado para representarem através de desenhos, geralmente, utilizam os mesmo detalhes, pois eram as nossas referencias que absorveríamos em sala de aula. Com o tempo e ainda hoje, o conceito vem sendo modificado, sendo construído em outras perspectivas, expressando as marcas da história de uma sociedade.


O estudo de Geografia possibilita, aos alunos, a compreensão de sua posição no conjunto das relações da sociedade com a natureza, como e por que suas ações, individuais ou coletivas, em relação aos valores humanos ou à natureza, tem consequência, tanto para si como para a sociedade, também tem como objetivo despertar o sentimento de pertencer a uma realidade, com o poder de participação, transformação e responsabilidade, esse sentimento faz parte de um processo, essa construção pode e deve iniciar nas primeiras etapas da escolaridade.

Estudar a paisagem local ao longo dos primeiro e segundo ciclos é aprender a observar e a reconhecer os fenômenos que a definem e suas características; descrever, representar, comparar e construir explicações.

Isso também se pode observar e enaltecer o trabalho desenvolvido na disciplina de história nos anos iniciais, assim é realizado um treinamento desde cedo para que os alunos relacionem fatos, confrontando pontos de vista.

História é uma disciplina passível de múltiplas abordagens - que até há pouco tempo não
estavam em sala de aula, mas que hoje devem ser vistas com destaque.

Desde a publicação dos PCNs, temas como ética e pluralidade cultural passaram permear o ensino da disciplina, hoje o intuito é explorar as diferentes identidades que existem dentro de uma nação, tornando os alunos sabedores da diversidade cultural de sua época.

Espero que essas dicas possam colaborar em seu planejamento de aula :)

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Edna Alves da Silva
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domingo, 14 de maio de 2017

Método X Metodologia


 Método é o processo para se atingir um determinado fim ou para se chegar ao conhecimento, é o caminho para facilitar, proporcionar e oferecer oportunidades para a apropriação do conhecimento. Os métodos de ensino e aprendizagem podem ser vistos como orientações para que o professor comece a refletir sobre os processos envolvidos, possibilitando construir sua própria visão demonstrada pela prática diária.

Alguns Métodos utilizados em nossas escolas:

Conteudista (Tradicional)

Preocupa-se mais com conteúdos formais, sem focar tanto na individualidade do aluno ou no desenvolvimento de raciocínio lógico. A avaliação é feita principalmente por meio de provas. Avaliação Somativa.

Construtivista

Incentiva a construção do conhecimento pelo próprio aluno e valoriza o pensamento e raciocínio. A avaliação também é feita principalmente com provas, mas essas têm um caráter de diagnóstico do aprendizado do aluno, apontando o que pode ser melhorado. Quando abordo que as escolas no Brasil não trabalham a concepção na sua essência, precisamos refletir sobre esses contextos.
Interacionista
Aborda o ensino com ênfase no desenvolvimento social. O aprendizado decorre da compreensão do homem como um ser em contato com a sociedade. Os estudantes são incentivados a realizar trabalhos em grupo e o desenvolvimento é derivado da linguagem (pode ser combinada com a construtivista). Apesar de também usar provas, conta com métodos de avaliação mais livres, como trabalhos em grupo.

Sócio-Construtivista e Sócio Interacionista

Primeiro temos que compreender que o construtivismo está relacionado ao interacionismo. 

Já o sócio-construtivismo (Piaget), e está relacionado ao socio-interacionismo, que tem como teórico Vygotsky
Na verdade ambos abordam questões voltadas ao construtivismo, já que os teóricos trazem essa concepção para a educação, porém em contextos diferentes.
Os dois se opõem tanto à teoria empirista (para a qual a evolução da inteligência é produto apenas da ação do meio sobre o indivíduo) quanto à concepção racionalista (que parte do princípio de que já nascemos com a inteligência pré-formada). Para o ser humano, segundo Vygotsky, o meio é sempre revestido de significados culturais e só tem o sentido cultural que lhe dermos. Os significados culturais só são aprendidos com a participação dos mediadores. Os fatores culturais, básicos para Vygotsky, são a diferença central entre os dois teóricos construtivistas. 

Waldorf

Valoriza o bem estar da criança no mundo e passa o conteúdo de maneira mais lúdica, por meio de poemas, música ou artes visuais. Não adota material didático, mas propõe que o aluno construa o seu próprio material de consulta no caderno. As avaliações são contínuas e diversificadas em diferentes formatos, que são usados também como diagnóstico e base para os futuros trabalhos. As escolas Waldorf são caríssimas e contrárias ao trabalho com a tecnologia.

Freinet

Outro pensador que costuma nortear o trabalho de algumas escolas é o pedagogo francês Célestin Freinet (1896-1966), mas sem dar nome exatamente a uma linha pedagógica.
Nas instituições que colocam em prática conceitos de Freinet, o aprendizado acontece por meio do trabalho e da cooperação. Nesse tipo de escola, a criança é incentivada a compartilhar suas produções com os colegas, sejam eles de sua classe, de outras ou de escolas diferentes. As avaliações levam em conta o progresso do aluno em comparação ao seu desempenho anterior e não em relação com os demais. Estudos de campo (aulas em que os estudantes são levados em algum lugar específico para aprender determinada matéria, como um parque, por exemplo), elaboração de jornais em grupo e debates são atividades comuns em escolas que se identificam com o pensamento de Freinet, que valoriza o desenvolvimento da capacidade de análise pelos estudantes.

Montessori


Criado pela renomada pedagoga Italiana, Maria Montessori. Dentre os princípios básicos, defendidos pela educadora, estão o respeito às diferenças individuais de cada aluno e a possibilidade da criança escolher suas atividades. Dessa forma, os pequenos criam, naturalmente, uma consciência sobre si mesmos e sobre sua própria educação.
O professor, tanto da Educação Infantil quanto do Ensino Fundamental, se posiciona como observador, interferindo on trabralho da criança apenas quando é solicitado ou percebe alguma dificuldade.
Outro diferencial do método é estimular o aprendizado por meio de atividades práticas. O material Montessoriano foi desenvolvido para possiblitar esse “vivenciar” do conhecimento. Ao longo do ano, o estudante participa ainda de uma série de visitas de campo e projetos pedagógicos como: “Cozinha Experimental”, “Projeto Leitura”, “Professor por um Dia”, “Manhã Esportiva” e vários outros.
Para garantir a excelência no ensino, nossos educadores encontraram a receita exata para aliar a tradição da Metodologia Montessoriana às novas tecnologias. Conectada a essa ideia, a escola investe em laboratórios de informática e ciências equipados com o que há de mais moderno no mercado.
O respeito a Deus, ao próximo e à natureza também é ensinado o tempo todo. Dentro do compromisso de ultrapassar as barreiras da teoria, a instituição possui um lindo zoológico onde os alunos têm contato com centenas de animais.
As quatro décadas de história da Escola Maria Montessori mostram que estamos no caminho certo. Acreditamos que a missão de educar vai muito além de ter alunos com boas notas. Trabalhamos incansavelmente, também, para formar cidadãos éticos, preparados para os desafios da vida e cientes do seu papel na sociedade.


Metodologia é uma palavra derivada de “método”, do Latim “methodus” cujo significado é “caminho ou a via para a realização de algo”. 
A Metodologia é o campo em que se estuda os melhores métodos praticados em determinada área para a produção do conhecimento.
A metodologia de ensino é a parte da pedagogia que se ocupa diretamente da organização da aprendizagem dos alunos, procura descrever, pesquisar e justificar os melhores métodos e técnicas de determinada área do conhecimento.
A metodologia respalda-se em uma base teórica que deverá nortear o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem para a construção do conhecimento.
                
Diferença específica entre Método e Metodologia

Metodologia representa todo o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem, posturas a serem adotados, métodos e técnicas empregadas, numa proposta pedagógica.
            Já o método constitui o pensamento reflexivo, crítico, construtivo e consciente da realidade estudada e do conhecimento a ser elaborado sobre ela.

EXEMPLO- 1
A metodologia de ensino da Escola Municipal Bernardo Ferreira Guimarães, adota a metodologia pedagógica sócio-construtivista para o trabalho com os alunos de Ensino Fundamental.
No Ensino Fundamental, a proposta pedagógica da Escola privilegia o ensino enquanto construção do conhecimento, o desenvolvimento pleno das potencialidades do aluno e sua inserção no ambiente social utilizando, para isso, os conteúdos curriculares da base nacional comum e os temas transversais, trabalhados em sua contextualização.

EXEMPLO-2 

O Colégio Pedro adota uma metodologia em que o professor é o mediador no processo de aquisição do conhecimento e na interação entre os alunos. O processo de aprendizagem compreende igualmente a interação dos alunos entre si, essencialmente a socialização e neste sentido a proposta pedagógica da escola se baseia na teoria interacionista. Considerando que a Escola tem o objetivo de socializar o aluno, o ensino por  “Projetos” é a forma pedagógica mais propícia, e sua organização didática conta com o processo da interdisciplinaridade entre os conteúdos, usando temas transversais, além dos eixos de trabalho programados.