segunda-feira, 24 de julho de 2017

Declaração de Salamanca - Síntese


A tendência da política social passada duas décadas, tem constituído em promover a integração, a participação e o combate a exclusão. Inclusão e a participação são essenciais à dignidade e o desfrute dos direitos humanos.

Crianças e jovens com necessidades educativas especiais é atingir mais plenamente nas escolas inclusivas que além de todas as crianças do respectiva. O processo educativo é o maior integrador social.

O sucesso das escolas, inclusivas e o ambiente próprio igualdade de esforço concreto, não só dos professores e do pessoal escolar. Da convicção, empenhamento e boa vontade de indivíduos que constituem a sociedade. Currículo adequado, de uma boa organização escolar.

A psicologia inclusiva é a melhor forma de promover a solidariedade entre os outros alunos com necessidades educativas especiais e seus colegas. A situação relativa dos alunos com necessidades especiais, varia normalmente de País à País.

O recurso valioso para o desenvolvimento das escolas inclusivas é a identificação das com crianças com deficiências. Escolas regulares a responder as necessidades individuais dos seus alunos. A contribuição consiste na adequação dos conteúdos curriculares e dos métodos de ensino as necessidades individuais dos alunos. Formação de professores sobre necessidade educativa especial.

O planejamento educativo elaborado pelos governos deveria concluir-se na educação para todas as pessoas, todas as regiões do pais em todas as condições econômicas, através das escolas públicas e privadas.

A educação básica através dos programas de educação de adultos para alfabetizar e ensinar. As mulheres e os homens devem ter uma influencia semelhante na elaboração dos programas educativos. Enquadramento da ação para o planejamento no campo das necessidades educativas especiais. Ação locais, inspirados pela vontade política e popular de atingir a educação para todos.

A.   POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO

Divulgação e estrutura que possa integrar aqueles com necessidades especiais, focando a educação para todos.
Medidas legislativas que abrangem e propiciam a igualdade entre ecrianças, jovens e adultos na educação desde primária até terciária.
Resoluções extras em todos os campos sociais que promovam apoio e eficácia à legislação educacional.
Possibilitar com que a criança com deficiência deveria frequentar a escola próxima à sua casa, como é realizado com crianças que não possui qualquer deficiência.
Integrar as crianças com deficiência no plano nacional de Educação para Todos.
Assegurar atenção especial às crianças e jovens com deficiência, porém preparando para as práticas de autonomia.
Levar em consideração quais necessidades especiais individuais de cada um, garantindo suas particularidades.
Preparar a reabilitação comunitária desenvolvendo ações em serviços apropriados na educação, saúde, bem-estar e vocacional.
Políticas deveriam organizar movimentos para inclusão desde as estruturas necessárias até o meio social.
Organização e acompanhamento entre os responsáveis da área educacional e da saúde.
Autoridades nacionais e internacionais poderiam trabalhar de forma complementar.

B.   FATORES RELATIVOS À ESCOLA

O esforço e investimento financeiro, tanto para alunos em áreas urbanas e rurais devem ser articulados adequadamente para que a inclusão seja eficaz.
Flexibilidade curricular para atender as crianças com necessidades especiais, ou não, que necessitam de inclusão.
Elaboração curricular para interesses diferentes.
Adicionar apoio as crianças que necessitam de assistência extra, não retirando do currículo contexto que as prejudiquem.
O conteúdo da educação transmitido às crianças devem apresentar possibilidades de conhecimentos que as motivem para pratica-las.
As avaliações devem ser ferramentas de diagnósticos e apoio para novos desenvolvimentos, auxiliando sempre para superar dificuldades encontradas.
Disponibilizar apoio externo quando necessário, para desenvolver a aprendizagem.
Apoio tecnológico que apoie a escola, na comunicação, assegurando manutenção dessas ferramentas.
Reconhecer a responsabilidade e importância do desenvolvimento sustentável, cultural de natureza educacional e suas relações ao Acordo de Florença, expandindo à nível Nacional.
  
C – RECRUTAMENTO E TREINO DE PESSOAL DOCENTE

40 – Preparação adequada: educadores. Importante também recrutamento de professores com deficiência.
41 – Cursos de iniciação: para todos os estudantes, nível primário ou secundário. Competências exigidas, ensino de  qualidade com necessidades especiais de avaliação, adaptação curricular, uso de tecnologia, ensino individualizado. Preparação dos professores para exercerem a sua autonomia e aplicação dos conhecimentos na adaptação curricular e no ensino, colaborando com alunos especialistas e com os pais.
42 – Competências necessárias: Devem ser tidas na avalição dos estudos e na certificação dos professores.
43 – Documentação escrita e seminários para as autoridades locais, inspetores, diretores e professores orientadores, para desenvolverem sua capacidade de liderança.
44 – Formação em serviço: considerando as diversas e difíceis condições em que trabalham. Deverá realizar-se sempre que possível, através da interação, formação a distancia.
45 – Formação especializada em educação de alunos com necessidades especiais deve ser integrada no ensino regular.
46 – Repensar a formação de professores especializados para trabalhar e diferentes situações. Formação inicial abarcando todos os tipos de deficiência antes de englobar uma formação especializada numa ou mais áreas de deficiência especifica.
47 – Universidade: Papel consultivo no desenvolvimento da educação, investigação, avaliação, formação de formadores, programas de formação e produção de materiais. Cooperação entre universidades e instituição de ensino superior.
48 – Problema: Falta de modelos, alunos com necessidades especiais precisam interagir com adultos com deficiências que tiveram sucesso. Exemplos de lideranças e capacidades de decisão.

D – SERVIÇOS EXTERNOS DE APOIO

49 – Serviços de apoio: política da educação inclusiva. Garantindo que serviços externos estejam disponíveis para as crianças com necessidades especiais.
50 – Instituição e pessoal de apoio devem colaborar cm escolas regulares, servindo como centro de recursos, facilitando o acesso a equipamentos e materiais.
51 – Colaboração externa: agências, departamentos e instituições, professores consultores, psicólogos educacionais, terapeutas de fala e ocupacionais a nível local. Participação comunitária em grupos de escolas, incluindo também serviços não educativos, pois podem ter benefícios na contabilidade de todos os recursos existentes.

E – ÁREAS PRIORITÁRIAS

A integração das crianças e dos jovens com necessidades educativas especiais, a educação precoce para as crianças.
A educação precoce – incapacidades: reconhecer o princípio da inclusão e desenvolver de forma global
A educação de raparigas (meninas): a educação para as meninas com deficiência requer um esforço redobrado.
Preparação para a vida adulta – ativos economicamente: oferecer-lhes uma formação, em situações reais fora da escola.
Treino vocacional: para assim serem independentes, tendo a participação de organização competente.
Educação de adultos e educação permanente – programação e desenvolvimento: satisfazer as necessidades dos diferentes grupos de adultos com deficiência.

F – PERPECTIVAS COMUNITÁRIAS

Igualdade de oportunidades educativas das crianças com necessidades educativas especiais: progressos.
Colaboração dos pais – Compartilhada: pais e profissionais como parceiros uma tarefa especial e de suma importância.
Parceiros privilegiados: acolhe o tipo de educação
Colaboração cooperativa: orientar e apoiar o progresso escolar do seu filho, participar em casa e na escola.
Ouvir as organizações de pessoas com deficiência.
Participação da comunidade
Descentralização: participação da comunidade
Mobilização e orientação: participação de administração civil, autoridades educacionais, autoridades de saúde e de desenvolvimento, elementos responsáveis na comunidade e organização de voluntários.
Papel de organização de voluntários – organizações: avaliação de resultados e promoção da mudança.
Sensibilização do público – comunicação social: informar sobre novas técnicas educativas, dando exemplos de boas práticas e bons resultados.
  
G – RECURSOS NECESSÁRIOS
Escolas inclusivas, educação para todos.
Compromisso político, para se ter recursos adicionais e para orientar os já existentes.
O suporte e encorajamento dos governos são essências para conseguirem soluções eficazes e realistas.
Distribuição de recursos pelas escolas, para uma educação apropriada para todas as crianças, levando em consideração sua situação e suas exigências.
Talvez seja mais eficaz começar apoias as escolas que queiram promover a educação inclusiva, o apoio prestado e os meios disponibilizados, devem estar em relação com a natureza do pedido.
Recursos – formação dos professores de ensino que atendem alunos com necessidades especiais.
Ajuda técnica – educação integrada, ao desenvolvimento dos serviços de apoio a nível central e intermediário.
A combinação das perspectivas educativas e sociais em prol da educação das crianças com necessidades exige uma gestão eficaz de recursos.
A cooperação internacional entre organizações governamentais e não governamentais podendo ser representada em um papel muito importante no apoio e na promoção das escolas. As agencias governamentais e não governamentais podem juntar esforços. Muito importante tarefa da cooperação internacional em projetos – piloto que tem novas perspectivas e capacidades de realização.
Organização de parcerias regionais ou entre países com perspectivas semelhantes sobre a educação de alunos com necessidades especiais.
Sobre o progresso da inclusão na educação e no emprego deverá fazer uma parte em base de dados sobre a educação, estabelecendo pontos de referencias, de modo a facilitar este intercambio de informação.
Grande porcentagem dos casos de deficiência é o resultado da falta de informação, níveis baixos de saúde e pobreza. Tal medida irá, por sua vez, limitar a incidência e prevalência dessas deficiências.
A cooperação internacional deve apoiar seminários avanços para gestores da educação, tendo como objetivo a realização de estudos comparativos, bem como a publicação de documentos de referencia e a produção de materiais pedagógicos. Assim devendo colaborar no desenvolvimento de associações regionais e internacionais de profissionais empenhador na melhoria da educação das crianças e jovens com necessidades especiais.

As reuniões regionais e internacionais que tratam de temas pedagógicos devem garantir que as necessidades educativas especiais sejam encaradas como parte do debate e não consideradas como parte do debate e não consideradas como o problema à parte. A cooperação internacional e agências financiadas no apoio e no desenvolvimento de iniciativas para a educação, onde todos devem assegurar que a educação das crianças e jovens com necessidades especiais.

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Edna Alves da Silva
edna.pedagotec@gmail.com

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